quinta-feira, 9 de maio de 2013

"... e um silêncio servindo de amém"


No lugar da minha boca, o infinito mudo
No lugar de um grito, um silêncio indelicado com o futuro

Escondo meus fracassos atrás dos da humanidade inteira
Em algum lugar do passado, um corsair pega fogo no céu
Mas em mim, nada de guerreiro, nada de elegante
Nenhuma morte se espalha ao meu redor, heroína a me assaltar
Mas uma morte que vem de dentro, indolor
Caminhando em mim, muda

E no lugar da boca, um infinito mudo
Como se fossem olhos.

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